27 ª BIENAL DE ARTES.

A ARTE ME IGNORA.
AS SUAS JANELAS, SEUS VITRAIS. NINGUEM Á ME OBSERVAR.
HÁ UM PANO QUE FLAMEJA. BANDEIRA.
UNIÃO DE UM POVO QUE NÃO EXISTE.
ME EMOCIONO COM CORES E FORMAS.

EU ADQUIRI O HÁBITO DE FICAR SOZINHA. AMO OS MEUS PARÊNTESES.
NÃO ME QUESTIONEM!
NO ESCURO TUDO É BONITO. VIVA PORRA!
A PRESENÇA DE OUTRO ME INCOMODA. NÃO SEI IGNORAR.
SOU FLAMULA. BALANÇO CONFORME A MINHA MÚSICA.
NÃO SEI ESCREVER NA 3ª PESSOA. A PRIMEIRA ME COMOVE EM 1º, 2º, 3º GRAUS.
VOMITO O QUE ME INCOMODA. SOCIEDADE.
ME MAMA.
SIMPLESMENTE NÃO SOBREVIVO MAIS.

CAIXAS SERVEM PARA QUE?
O QUE DEVE SER GUARDADO? NEM OS SEUS PUDORES.
AMANTES EXISTEM PARA QUE SE ANUNCIE COM ORGULHO NOS DENTES.
FELICIDADE³ (AO CUBO).
ENTRE FORMAS E NOMES, FICO COM O SIMPLES.
NÃO SE VÊ MAIS ESSE TIPO POR AI. HÁ UMA PREOCUPAÇÃO ENORME EM INCREMENTAR. ACABA FICANDO RIDÍCULO.
EXCESSO DE INFORMAÇÃO.
É ESSA A EXPRESSÃO DAS PIRUAS.
AS PUTAS SÃO MAIS DISCRETAS QUE ALGUMAS SENHOURAS MAL CASADAS.
HÁ UMA REVOLTA. UMA INCONSTÂNCIA.
NÃO CONSIGO ACREDITAR EM FILMES.

PENSO POSITIVAMENTE SOBRE O MEU FUTURO. NO PRESENTE EU NÃO SERIA EU MESMA. É MUITO CANSATIVO.
ME CHAME DE MADALENA.